A resposta, ao meu ver, é simples. Falta educação nutricional. Em 1999 quando eu era colunista do Jornal da Tarde, propus em minha coluna que a nutrição fosse matéria obrigatória nas escolas. Sem esse conhecimento, o indivíduo comum fica a mercê das dietas da moda. Um exemplo muito simples, cortar glúten. Essa orientação nutricional é justificável apenas para pacientes celíacos, onde a presença do glúten desestabiliza o funcionamento gastrointestinal e deve ser diagnosticada por um médico. Essa doença, segundo dados da OMS atinge 1% dos habitantes do planeta. Agora eu pergunto, você conhece alguém que cortou glúten da dieta? Pergunte se ele é celíaco. Arrisco a afirmar que a resposta é não.
A falta de educação nutricional impede conduta acertiva no nosso dia a dia como, orientar a alimentação familiar, elaborar os alimentos dos lanches escolares e suas cantinas, consumo de água ao longo dia etc.
Em nosso país mais de uma pessoa a cada duas esta acima do peso ou obesa, cabe a cada um de nós buscar as informações corretas e definir condutas baseadas na ciência. Aos governos cabe rever orientações pedagógicas e incluir nutrição nas escolas. Termino sugerindo o filme Muito Além do Peso de Estela Renner.